Luciana pede socorro às famílias atingidas pelas fortes chuvas no estado

A deputada defende que a Assembleia Legislativa repasse ao menos R$ 3 milhões do seu orçamento próprio, na forma de auxílio, por meio das prefeituras. Segundo dados da Defesa Civil, os prejuízos alcançaram mais de 16 mil pessoas em 35 municípios paranaenses.

A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) solicitou à Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) que preste socorro às famílias atingidas pelas fortes chuvas dos últimos dias, que castigaram 35 municípios paranaenses, provocaram inúmeros prejuízos e desalojaram centenas de famílias especialmente na região Sudoeste. A proposta da deputada é que o Poder Legislativo destine ao menos R$ 3 milhões do próprio orçamento, na forma de auxílio, a fim de prestar esse socorro. “Todos os anos, a Alep devolve ao Governo do Estado recursos do orçamento que não foram executados. Como não tivemos indicações parlamentares neste ano, é solidário direcionar parte dos recursos que serão devolvidos ao estado diretamente para os municípios afetados pelos temporais”, disse Luciana.

De acordo com dados da Defesa Civil do Estado, 176 pessoas ainda permanecem desalojadas em seis municípios paranaenses (Bom Sucesso do Sul, Coronel Vivida, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Pato Branco e Salgado Filho). Foram registradas cinco mortes em decorrência das chuvas nos dias 10 e 11 de outubro, inclusive um bebê de oito meses, cuja irmã, uma menina de sete anos, segue desaparecida no município de Pato Branco, onde 295 pessoas foram afetadas e 24, desalojadas. Francisco Beltrão reúne o maior número de residências afetadas e de pessoas desalojadas. Mais de 800 casas foram danificadas com os alagamentos, 105 moradores ficaram desabrigados e, destes, 37 ainda encontravam-se em abrigos do municípios até o último final de semana. Por meio das informações apuradas pela imprensa regional junto aos serviços de monitoramento, sabe-se que, em apenas 11 dias, choveu quase 300 milímetros, que fica acima da média esperada para o mês inteiro (229 mm). O rio Marrecas subiu cerca de oito metros acima do normal.

“Além dos estragos verificados na cidade, o meio rural também sofreu muitos prejuízos. Há famílias de agricultores que perderam toda a produção. É uma situação triste e exige de nós todo o esforço possível para socorrer a população”, disse a deputada Luciana. “Com a invasão da água nas casas, perderam-se móveis, roupas, alimentos, documentos, lavouras e o povo não tem como recuperar sem o auxílio. A Assembleia Legislativa precisa garantir essa chance de recuperação para o nosso povo e aplicar recursos do próprio caixa na retomada das condições básicas de sobrevivência da nossa gente”, completou.

Thea Tavares – Assessoria de Comunicação

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