Lúcio comemora resultados de cinco anos de reabertura do Mini-Hospital

Foto: Divulgação

O ex-prefeito e pré-candidato a deputado estadual Lúcio de Marchi afirma que a reinauguração e/ou reabertura do Mini-Hospital ou Pronto Atendimento Municipal (PAM) dr. Jorge Nunes, da Vila Pioneira, que completa cinco anos neste dia 10 de abril de 2022, domingo, merece comemoração da população do bairro, comunidades vizinhas e todo o município, pois representou verdadeiro marco na evolução e estruturação do serviço de saúde pública de Toledo. A unidade reaberta em 2017 havia sido fechada em 2014.

Prova disso, segundo ele, foi que a solenidade de entrega da obra, a 1ª Unidade de Pronto Atendimento (UPA) municipal da região e do Estado, se transformou em noite festiva para a Vila Pioneiro e Toledo, com a presença de cerca de 600 moradores e diversos artistas locais, além de autoridades e convidados, com as pessoas interessadas em acompanhar a esperada solenidade, ao ponto de fechar o trânsito de veículos na Rua dr. Cyro Fernandes.

         Além do então prefeito Lúcio e do então deputado federal Dilceu Sperafico, diversas autoridades, lideranças e instituições estiveram representadas na cerimônia, como a 20ª Regional de Saúde, Conselho Intermunicipal de Saúde da Costa do Paraná (Ciscopar), Câmara Municipal, Conselho Municipal de Saúde, Associação dos Portadores de Lesão por Esforço Repetitivo (AP-LER), e entidades religiosas e comunitárias, pois a reabertura da unidade era uma das maiores e mais urgentes aspirações da população de Toledo.

         COMEMORAÇÃO POPULAR – Conforme Lúcio, o momento foi realmente muito comemorativo pois sua gestão estava reabrindo o Mini-Hospital dentro do prazo assumido em campanha de 100 dias após a posse. Dessa forma, conforme ele, começou a se estruturar o Complexo de Saúde da Vila Pioneiro, um dos maiores da região e do Estado, com a implantação de novas unidades de prestação de serviços de saúde pública.

O complexo abrange o Mini-Hospital; Central de Especialidades radialista Osvaldo Luiz Ricci; Farmácia Comunitária; Central de Empréstimos de Equipamentos Hospitalares para tratamento domiciliar, como leitos, cadeiras de rodas e cadeiras de banho; heliponto para atendimentos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); e Central de Fisioterapia, Reabilitação e Terapias Complementares, como ações prioritárias e investimentos de mais de cinco milhões de reais, em valores da época. A estrutura do complexo soma 1,7 mil m² de área construída.

A importância dessa estrutura foi ressaltada ainda mais no atendimento a pacientes da Covid-19. “O Mini-Hospital sempre foi símbolo e orgulho da região da Grande Pioneiro e de Toledo, conquistado ainda no início dos anos 90. Nós tínhamos a certeza de que era possível fazer essa reabertura em 100 dias e realizamos a transformação da grande unidade de saúde, integrando complexo que se tornou motivo de orgulho para a comunidade”, destacou Lucio.

         REFORMA E RESTRUTURAÇÃO – Para a reabertura do Mini-Hospital foram investidos quase um milhão de reais, em valores da época, em reforma do prédio, reurbanização e aquisição de equipamentos, o que foi integralmente aprovado pela população.

“Foi a melhor coisa que fizeram por Toledo. O certo era nem ter fechado”; “A Vila Pioneira voltou a crescer. Não precisamos mais se deslocar até o outro lado da cidade para o atendimento de saúde”; “Foi muito boa reabertura. Para nós foi uma beleza; “Felizmente nunca precisamos os serviços da UPA, localizada no outro lado da cidade. Aqui pertinho de casa dá pra ir a pé mesmo”; “Estamos muito satisfeitos, pois para as pessoas que precisam de médico é um excelente serviço”, afirmaram moradores presentes.

         Para viabilizar a reabertura do Minis-Hospital, segundo Lúcio, foi preciso reorganizar escala de plantões médicos, fazer readequações da equipe de trabalho e equipamentos da então Unidade Básica de Saúde da Vila Pioneiro. Assim, a unidade passou a contar com capacidade para atendimento simultâneo de emergência inicial de três pessoas, com 16 leitos de internamento e outros investimentos, transformando o Mini-Hospital em grande telecentro de saúde de Toledo.

         Na oportunidade, Lúcio lembrou que de sua luta, ainda como vereador e morador do bairro há 26 anos, na época, pela implantação do Mini-Hospital, que funcionou durante 24 anos, estava novamente em plenas condições e com atendimento restabelecido, resgatando compromisso com os cerca de 50 mil moradores do bairro e toda a cidade de Toledo.

“Quando definimos que a atual UPA seria na Vila Becker, jamais pensamos em fazer na Vila Pioneiro, pois nunca sequer cogitamos fechar o Mini-Hospital. Com os investimentos realizados Toledo passou a contar com duas UPAs, uma na Vila Pioneiro e outra na Vila Becker”, afirmou Lucio.

         NÚMEROS DE ATENDIMENTOS – Levantamento dos serviços prestados 24 horas por dia nos primeiros seis meses do Mini-Hospital apontaram 21.826 atendimentos, dos quais 28 emergências, 511 casos considerados muito urgentes, 3.055 urgentes, 15.356 pouco urgentes e 2.876 normais.

Um ano após a reabertura já haviam sido mais de 41 mil atendimentos entre adultos/crianças, pois somente a Vila Pioneiro e bairros próximos possuíam mais de 50 mil habitantes. Para prestar esse atendimento eram 100 profissionais, entre médicos, técnicos, enfermeiros, entre outras funções, dividindo espaço dos mais de 25 leitos e consultórios.

         Para retomar o funcionamento foram investidos um milhão de reais, em valores da época, em reforma de instalações e aquisição de equipamentos, móveis, e outros itens, utilizando recursos próprios, da Associação de Pessoas com Lesão Por Esforço Repetitivo (Apler)/Justiça Federal e Governo do Estado, visando a organização de estrutura que atendesse exigências da Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros, o que exigiu readequações de espaços.

Assim, a unidade passou a contar com sala de emergência com quatro leitos, dois ventiladores mecânicos monitores cardíacos e equipamentos necessários para emergências, como sala de sutura, farmácia hospitalar, sala de pequenos procedimentos e central de esterilização, entre outros.

         Após dois anos de funcionamento, a estrutura do Mini-Hospital já contava com quatro consultórios médicos, sala de emergência com quatro leitos e equipamento para atendimento de urgência e emergência, 24 leitos para pacientes em observação por 24 ou até 48 horas, serviço de radiologia, ortopedia e pequenos procedimentos cirúrgicos, farmácia hospitalar 24h, sala de injetáveis e sala de nebulização. Os atendimentos no segundo ano somaram 88 mil, com 46 mil consultas anuais e 3, 8 mil mensais.

Da Assessoria

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