Luiz Maurício bate recorde sul-americano e vai à final no lançamento do dardo em Paris 2024

Que estreia em Jogos Olímpicos! O brasileiro Luiz Maurício mostrou as credenciais logo na primeira participação olímpica ao atingir – nesta terça-feira (6), no Stade de France – 85m91 no lançamento do dardo e se classificar para a grande final da prova. Pedro Henrique Rodrigues, com 79m46, chegou na 19ª colocação geral e não avançou para a final, que será disputada nesta quinta-feira (8). 

A marca de Luiz Maurício é o novo recorde sul-americano e o brasileiro avançou à final com a 6ª colocação geral. Mesmo ainda um pouco incrédulo com o desempenho, o mineiro de Juiz de Fora deixou o estádio com a confiança de que ainda pode ir mais longe em Paris 2024.

“Foi uma prova fantástica, comecei tendo alguns erros, mas já no segundo lançamento eu vi que foi bom. No terceiro eu consegui a vaga, a qualificação, isso não tem explicação. Competi com os melhores, que eu assistia na televisão, e agora estou na final junto com eles. Agora é voltar para a Vila, terminar a preparação e entregar 100% na final, para que eu possa ultrapassar esse recorde, que é o sul-americano, e ver o que vai acontecer”, disse Luiz, de 24 anos.

Rafael Pereira salta sobre o obstáculo
Rafael Pereira – Foto: Miriam Jeske/COB


Rafael Pereira vai à semi nos 110m com barreiras

Nos 110m com barreiras, Rafael Pereira conseguiu chegar em primeiro lugar na sua bateria na repescagem e garantiu vaga na semifinal dos Jogos Olímpicos Paris 2024, que acontece na quarta-feira, 7. Com o tempo de 13.54, o brasileiro venceu a prova por centímetros, em decisão que só foi revelada no fotochart.

“Hoje eu estava muito concentrado e vim buscar minha classificação em primeiro. Tive uma falha muito grande na nona barreira. Ia ganhar fácil a prova, mas perdi muito tempo. Mesmo assim consegui sair daqui com o objetivo que eu vim que era buscar a classificação”, disse Rafael.

Outros resultados do dia no atletismo

Pela repescagem dos 400m, Tiffany Marinho completou a prova em 52.32 e não conseguiu avançar para as semifinais, se despedindo dos Jogos.

“Claro que gente não consegue dizer que está satisfeita, porque eu acho que atleta sempre quer algo a mais, mas estou contente com a minha participação. Foi um ano difícil para mim, tanto psicologicamente como fisicamente. Então é uma vitória estar aqui, conseguir competir. Espero que em 2028 (Jogos de Los Angeles) seja muito melhor e que a gente venha com bastante força.”

Complementando a programação da manhã do atletismo brasileiro, Eliane Martins (23ª) e Lissandra Campos (31ª) não avançaram à final do salto em altura.

Comitê Olímpico Brasileiro
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