Marquise do Hospital Regional de Toledo desaba antes de ser inaugurado

Uma placa da cobertura na entrada do futuro prédio onde deverá funcionar o Hospital Regional de Toledo desabou. Pelas fotos é possível verificar que a placa foi apenas parafusada. A Prefeitura de Toledo ainda não se manifestou oficialmente até a publicação deste material. A pergunta que fica é: e se o hospital estivesse em funcionamento?

NOTA – A Secretaria de Planejamento, Habitação e Urbanismo da Prefeitura de Toledo foi informada sobre a queda de uma das marquises no Hospital Regional de Toledo. A empresa já havia protocolado o atestado de conclusão da obra, porém a equipe de fiscalização ainda não havia realizado a vistoria final da estrutura. Os engenheiros fiscais da obra estiveram no local para analisar os fatores que levaram ao incidente e apurar as responsabilidades. As primeiras análises apontam que a execução aconteceu de forma diferente do projeto. A empresa responsável pela obra já foi notificada sobre o ocorrido.

O imbróglio em torno do Hospital Regional não é de agora.

O mais novo capítulo aconteceu em junho deste ano, quando o Poder Judiciário de Toledo apresentou o parecer com relação a ação de improbidade administrativa – ajuizada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), da Comarca de Toledo – imputando a ocorrência de dano ao erário ou violação dos princípios da Administração Pública na concessão do “habite-se do Hospital Regional”. O juiz de Justiça Marcelo Marcos Cardoso recebeu a inicial do prefeito Luís Adalberto Beto Lunitti Pagnussatt (Beto Lunitti), Denise Helena Silva Lins Cajazeira Macedo Campos (Denise Campos, ex-secretária de Saúde), José Carlos de Jesus (então diretor responsável pela obra na primeira gestão de Beto Lunitti), Endeal Engenharia e Construções Ltda e Nalmir Fontana Feder. Todos os citados devem apresentar a defesa no prazo legal, de acordo com o documento datado em 8 de junho deste ano.

Aos demais citados pelo MPPR (Luiz Renato Zeni da Rocha, Edemar Rockenback, Wolmir Tadeu Ficagna, Gilberto Augusto Chmulek, Elis Fernanda Henn Utech e Wagner Fernandes Quinquiolo), o juiz rejeitou a ação e determinou a baixa de todas as restrições patrimoniais em relação aos mesmos. Cardoso ainda julgou extinto os pedidos reconvencionais e sem condenação em custas ou honorários, pois incabíveis na espécie de danos morais.

SÓ EM 2022 – Em janeiro deste ano, o vice-prefeito Ademar Dorfschmidt ressaltou que a unidade deveria entrar em funcionamento no máximo até abril, no entanto, até agora isso não aconteceu. No ano passado, Ademar Dorfschmidt, inclusive chegou a declarar num programa de rádio que não seria “candidato a nada caso o hospital não estivesse aberto”, o que também acabou não acontecendo porque o atual vice-prefeito de Toledo se candidatou a deputado estadual.

Em março, também de 2022, houve uma reunião ordinária para tratar os assuntos relacionados às obras e à gestão do Hospital Regional de Toledo (HRT), no Auditório Acary de Oliveira foram apresentados alguns pontos tratados durante reunião com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), em Curitiba. O encontro na capital do estado contou com representantes do Governo do Paraná, entre eles o secretário estadual de Saúde Beto Preto, do vice-prefeito Ademar Dorfschmidt, do assessor jurídico Alexandre Gregório e da secretária de Saúde de Toledo Gabriela Kucharski.

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