Mortes materno-infantil de migrantes preocupam a Embaixada Solidária

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Na manhã do último domingo, a Embaixada Solidária recebeu a notícia de mais um óbito fetal de uma criança gerada por migrante haitiana, ocasionando morte materno-infantil. A gestação seguia dentro da normalidade e alcançou 40 semanas e 4 dias. No entanto, na noite de sábado, ao sentir os sinais de trabalho de parto P. J. foi levada a uma unidade hospitalar e liberada em seguida, na manhã seguinte, quando retornou ao serviço de saúde já era tarde e a criança em seu ventre estava sem vida.

As situações de óbito materno-infantil em decorrência de gestações de migrantes, refugiadas e apátridas vem sendo apontada como uma preocupação constante pela Embaixada Solidária que desde 2021 registrou a morte de duas mulheres e cinco crianças.

Segundo Edna Nunes, presidente da OSC, não é possível afirmar se as mortes são decorrentes de fragilidades de saúde pré-existentes, ausência de pré-natal adequado ou violência obstétrica durante os partos.

Outras informações serão publicadas no jornal impresso e a equipe de reportagem aguarda o posicionamento do hospital.

Da Redação

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