Nova chefia da 20ª SDP de Toledo buscará meios para implantar Delegacia Cidadã
Ele saiu de Toledo em 2008, no entanto, decidiu manter residência no município. Há cerca de 15 dias, Alexandre Macorin é o novo chefe da 20ª Subdivisão Policial de Toledo (SDP). Nesta semana, ele participou do Programa Jornal do Oeste Notícias, comandado por Bruna Manfroi e comentou sobre o trabalho realizado e as ações futuras para o setor.
Investigações estão em andamento e prisões importantes estão sendo efetivadas. Alexandre Macorin avalia as primeiras semanas como de muito trabalho e estão previstas muitas ações. “Acredito que a principal seja a recomposição do efetivo”. Macorin explica que é promessa do Departamento aumentar o efetivo da Polícia Civil em Toledo.
Outra conquista citada pelo delegado chefe é instituir a Delegacia Cidadã no município. O delegado destaca que o porte de Toledo comporta uma planta número três, ou seja, um prédio com uma estrutura suficiente para prestar um bom atendimento para a população. “O espaço congregaria todas as unidades policiais da cidade, como Delegacia da Mulher, 20ª SDP, Polícia Científica e Instituto da Identificação”, destaca o delegado chefe.
O terreno para a construção da Delegacia Cidadã foi doado pelo Estado e terá ao todo 1800 metros quadrados. Macorin explica que a obra ainda não saiu do papel, porque existem diversos municípios interessados, porém nem todos serão contemplados. “O nosso papel é convencer ao Governo do Estado que Toledo está crescendo, é uma região pujante e, embora, os índices de criminalidade não sejam altos, o município merece uma especial atenção”.
O delegado salienta que o atual prédio na 20ª SDP não possui mais espaço para crescer e com a possibilidade de em janeiro de 2023 ter uma expansão no quadro de investigadores. “Nós precisamos de espaço e, por isso, seria interessante conseguir convencer ao Governo a fazer a Delegacia Cidadã”.
OTIMIZAR MÃO-DE-OBRA – Conforme Macorin, o novo prédio congrega as áreas. Com isso, todos os profissionais continuarão em suas áreas e com as suas chefias, pois cada setor precisa manter a sua equipe para realizar as tarefas do cotidiano.
O delegado chefe esclarece que quando congrega o espaço é possível otimizar a mão-de-obra. “Exemplo: a equipe que estaria entregando uma intimação poderia fazer esse trabalho. Ao respeitar o espaço do outro, todo mundo consegue congregar a informação. O atendimento e a investigação ficam mais práticos na Delegacia Cidadã”.
Macorin também cita que a entrada de pessoas detidas fica – totalmente – longe de quem registra o Boletim de Ocorrência. “É um prédio moderno e voltado ao bom atendimento da população”. Ele recorda que a Polícia Civil teve como principal problema a guarda de preso no passado. Felizmente, o Departamento Penitenciário assumiu a cadeia, mesmo embora fique no mesmo prédio. “A coroação desse processo seria um lugar adequado e bonito para o atendimento da população. Em Toledo, se observar várias instituições possuem um prédio bom e a nossa intenção é sempre melhorar”.
Macorin menciona que Toledo tem uma confluência de pessoas bem intencionadas e com excelente relacionamento entre as polícias. “Quando existe a possibilidade de trazer uma conquista para a cidade, todas as pessoas devem unificar o discurso. A minha missão neste final de ano é tentar congregar os esforços e conquistar a Delegacia Cidadã para o município.
Como chefe da 20ª SDP, o delegado atende os 29 municípios. Macorin destaca que pretende trazer mais dois profissionais, um delegado adjunto e um operacional. “O delegado chefe presta atendimento para a região. A criminalidade não respeita as fronteiras e trabalharemos com outras delegacias”, menciona Macorin ao enfatizar que a Delegacia de Polícia de Toledo está à disposição da sociedade. “Os policiais são cidadãos comuns que residem em Toledo e possuem o objetivo de solucionar os casos. Contudo, a população também é responsável pela segurança. Para isso, estamos realizando estudos para criarmos um 0800 exclusivo para os munícipes de Toledo repassarem as informações sobre os crimes ocorridos e de maneira anônima”, finaliza Macorin.
Da Redação
TOLEDO
