Operação Mulher Segura faz mais de 900 prisões em dois meses no Paraná

Lançada pelo Governo do Paraná em abril deste ano, a Operação Mulher Segura já resultou em 925 prisões em dois meses. A ação executada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) tem como objetivo combater a violência contra a mulher no Paraná.

Dentre as prisões, 700 foram feitas em flagrante e 225 foram cumprimento de mandados em aberto, relacionados a crimes como violência doméstica, crimes sexuais, feminicídio e descumprimento de medidas protetivas.

O secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, ressaltou que mais importante do que as prisões são as ações que a pasta está desenvolvendo. “Os números positivos que já alcançamos são resultados de diversas ações das forças de segurança. Além do reforço policial, também temos diversas atividades, ciclos de palestras e orientações para as mulheres”, informou.

A operação já realizou 102 eventos, alcançando 8.615 pessoas. A ação também garante um acompanhamento às vítimas. Somente no período de abril a maio deste ano, já foram realizadas 7.905 visitas comunitárias às mulheres que sofreram violência doméstica.

DENÚNCIAS – Para fortalecer ainda mais essa rede de proteção, a denúncia se destaca como uma ferramenta essencial para o serviço das polícias na investigação e punição dos infratores. O Paraná disponibiliza diversos canais de atendimento e denúncias que oferecem suporte às vítimas e buscam justiça contra os agressores.

Conheça os principais serviços disponíveis e como acessá-los:

190  A Polícia Militar do Paraná (PMPR) possui o canal 190 de denúncia. O pode ser acionado em casos de emergência por ligação ou por meio do aplicativo 190 PR, disponível para Android e iOS. O sigilo pode ser solicitado nos dois tipos de atendimento e qualquer cidadão pode fazer uma denúncia.

DELEGACIAS DA MULHER – A Polícia Civil do Paraná (PCPR) possui 21 Delegacias da Mulher espalhadas pelo Estado. As unidades atendem exclusivamente vítimas mulheres, que recebem um atendimento humanizado, com atenção e os devidos cuidados em casos de violência doméstica.

Os boletins de ocorrência podem ser registrados por meio do canal de denúncia online, pessoalmente em qualquer delegacia do Estado e, nas cidades em que há Delegacia da Mulher, a vítima pode comparecer diretamente na unidade especializada.

Para encontrar a delegacia mais próxima acesse o site da Polícia Civil.

181  Informações sobre crimes ou atividades suspeitas podem ser repassadas ao Centro Integrado de Denúncias 181, de maneira anônima, por meio do telefone 181 ou pelo site. Neste caso, basta o cidadão acessar o ícone “Denunciar”, depois selecionar o tipo de crime e detalhar o que está ocorrendo. É necessário indicar endereço, ponto de referência, características do local e a forma como os crimes são praticados.

BOTÃO DO PÂNICO – Para as vítimas que já possuem medida protetiva, foi criada a ferramenta do Botão do Pânico, que aciona o atendimento policial de maneira mais ágil em caso de violação da decisão judicial. Mulheres que possuem medida protetiva devem solicitar o Botão do Pânico junto ao juiz responsável pelo caso na sua cidade. Vítimas que não têm a medida podem solicitar junto à Justiça por meio da Polícia Civil, da Defensoria Pública ou de um Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.

AEN

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