Operação Força Bruta: Polícia Civil prende dois por roubo a caminhonetes em Toledo

Um homem de 26 e outro de 42 foram presos em flagrante dentro da primeira fase da Operação Força Bruta, desencadeada pela 20ª Subdivisão Policial de Toledo.

Os dois são apontados como os líderes de uma organização criminosa que estava roubando caminhonetes e cometendo outros roubos a residências em Toledo e outras cidades da Região Oeste do Paraná. O que chamou atenção da Polícia Civil é o uso da força em alguns casos, como na última quarta-feira, quando uma senhora levou uma coronhada no nariz durante um roubo.

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O delegado-chefe da 20ª SDP, doutor Alexandre Macorin, concedeu uma entrevista coletiva agora pouco, onde forneceu mais detalhes sobre a Operação Força Bruta.

“Eu quero parabenizar toda a equipe de investigação que trabalhou de forma conjunta. Os investigadores mandaram mais de 500 quilômetros aqui na região toda. É assim que tem que ser. Aqui em Toledo esses assaltantes de caminhonetes não vão ter vez”, afirmou o delegado.

Macorin ressaltou ainda que este tipo de crime sempre será uma prioridade da Polícia Civil em Toledo e que agora, pelos presos já estarem sendo investigados, “iremos pedir também a prisão preventiva” porque, de acordo com o delegado, existem elementos suficientes para isso.

Um dos motivos, de acordo com o doutor Alexandre Macorin, é que celulares das vítimas foram recuperados com os presos, além de outros objetos fruto dos rubos investigados pela polícia. “São objetos pessoais que inequivocadamente pertencem às vítimas”, acrescentou o delegado-chefe da 20ª SDP.

DENÚNCIAS

Alexandre Macorin ressaltou que uma caminhonete foi recuperada em Guaíra e devolvida à vítima. Os outros dois veículos teriam cruzado a fronteira com o Paraguai, o que aumenta a dosagem da pena.

Outro ponto destacado pelo delegado é a necessidade das vítimas procurarem a polícia para prestar queixa contra esse tipo de crime.

“A gente ressalta para as vítimas que muitas delas nos procuraram receosas sobre uma possível vingança. Não tem nada disso. A polícia faz o papel e o criminoso quer ganhar dinheiro”.

Mais detalhes na versão impressa do JORNAL DO OESTE.

Márcio Pimentel
Da Redação
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