Neste ano, a Universidade Paranaense (Unipar) abordará as campanhas do Outubro Rosa e Novembro Azul em conjunto com o slogan “ame-se, cuide-se, previna-se!”, em que a saúde de todos importa. Em outubro, traz informativos sobre a prevenção contra o câncer de mama.
O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo. Em outubro, a campanha Outubro Rosa busca conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença.
A detecção no estágio inicial aumenta, significativamente, as chances de cura. Por isso, é fundamental que as mulheres realizem exames de rotina, como a mamografia, e estejam atentas a qualquer alteração em suas mamas. O autoexame deve ser realizado, mensalmente ou após o período menstrual, e consiste em apalpar as mamas em busca de nódulos ou alterações. O Ministério da Saúde recomenda que mulheres com mais de 50 anos realizem os exames com frequência.
Além do autoexame, é essencial manter hábitos de vida saudáveis, como praticar atividades físicas regularmente, ter uma alimentação equilibrada e evitar o tabagismo, sedentarismo e obesidade. Um dos fatores de risco é o fator genético, ou seja, quando alguém da família já teve câncer de mama.
Segundo a professora e coordenadora do Núcleo de Saúde Semipresencial/EaD da Universidade Paranaense (Unipar), Samantha Wietzikoski, a campanha do Outubro Rosa é uma forma de conscientização das mulheres e da população sobre a necessidade de prevenção do câncer de mama. “A informação é a forma mais fácil de conseguirmos conscientizar sobre a necessidade desta observação e desse diagnóstico do câncer de mama”, pontua.
A professora ainda sinaliza ser importante conhecer o próprio corpo. “Às vezes, pode perceber um caroço indolor, um nódulo, um enrugamento ou quando sai líquido do peito. Todos são sinais de alerta. Conhecê-los pode salvar muitas vidas. Um tratamento precoce tem altas chances de cura”.
O tratamento feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pode variar do estágio em que o câncer se encontra e é dividido em duas formas: tratamento local com cirurgia e radioterapia; e tratamento sistêmico com quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.
TOLEDO