Pato Bragado investe em oficinas de hortas, cisternas e grafites no colégio estadual

Durante esta semana, os estudantes do 1º ano do ensino médio do Colégio Estadual Pato Bragado estão incumbidos da missão de executarem vária tarefas em três oficinas, a de Hortas Comunitárias e Plantas Medicinais, a segunda de Construção de Cisternas e a última de Grafites. A proposta foi apresentada pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente do município à direção do educandário, que prontamente aceitou.

A oficina de Hortas Comunitárias e Plantas Medicinais foi aberta oficialmente pelo prefeito em exercício, John Nodari, secretária de Agricultura, Jaqueline Vanelli, diretora do colégio, Nadir Thomas e diretora auxiliar, Matiela Hexsel. Na sequência ocorreram as explanações teóricas conduzidas pelo engenheiro agrônomo e mestre em Desenvolvimento Rural Sustentável pela Unioeste, Vinícius Mattia sobre a produção de mudas, preparo de canteiros, espaçamento, adubação, irrigação, controle de pragas, doenças e plantas daninhas, cobertura de solo e demais tratos culturais específicos para cada cultura.

Os alunos também colocaram a mão na massa e cultivaram diversas espécies de hortaliças, plantas condimentares e aromáticas, levando em consideração práticas sustentáveis de produção como o uso de fertilizantes orgânicos, cobertura do solo.

Os participantes não tiveram custos, pois todas as despesas como os materiais de insumo (sementes, adubos, ferramentas, entre outros) e monitor, foram custeadas por meio de convênio com o Conselho dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, por intermédio do Projeto Educação para Sustentabilidade e Desenvolvimento Cultural do Território e Gestores Municipais de Educação Ambiental (Gemea).

A secretária de Agricultura, Jaqueline Vanelli, explica que o colégio ainda não possuía uma horta e a intenção é de que os alunos, em sua maioria da área urbana, aprendam as práticas de manejo de uma horta para que disseminem nas suas famílias. “Hoje é possível contar com uma horta, mesmo tendo um espaço pequeno, basta ter criatividade e vontade. Além de diminuir as despesas, a pessoa sabe o que irá consumir e terá na porta da sua casa, as verduras e chás que gosta. Além disso, os alunos também estarão incumbidos de manterem a horta no educandário e contarão com apoio do projeto”, declara.

APRENDER A FAZER FAZENDO – A diretora Nadir Thomas conta que o projeto vem de encontro à proposta do Novo Ensino Médio (NEM) que é aprender a fazer fazendo, tornando a aprendizagem mais significativa. “Os conhecimentos obtidos com a realização do projeto contemplam a interdisciplinaridade, ou seja, as mais diversas áreas do conhecimento como por exemplo, biologia, química, matemática, meio ambiente, arte, entre outras, e poderão ser aplicados no cotidiano dos alunos e para a vida toda”, declara.

Segundo ela, espera-se que os estudantes valorizem os espaços escolares e cuide dos mesmos, compreendendo-os como valiosos ambientes de aprendizagem.

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