Paulo Eduardo reage ao que chama de censura a veículos de imprensa

            O deputado federal Paulo Eduardo Martins (PL-PR), usou a tribuna da Câmara nesta quarta-feira (19/10), para denunciar o que considera uma censura. O Tribunal Superior Eleitoral acatou um pedido da coligação encabeçada pelo PT, para  limitar o trabalho em empresas como a Jovem Pan e o Brasil Paralelo.

            Ao microfone, Paulo Eduardo Martins, que também é jornalista, chamou a atenção para o parece ser uma falta de neutralidade das instituições hoje no Brasil. “O Tribunal Superior Eleitoral tem mostrado que tem um lado, escolheu um lado, o que é lamentável”, declarou.  O parlamentasr destacou o caso da comentarista cubana Zoe Martínez, que fugiu da ditadura cubana e que tem sido impedida de emitir opiniões em seus canais por aqui, os colunistas da Jovem Pan que não podem chamar o ex-presidente Lula de ladrão ou ex-presidiário, e o caso do documentário do Brasil Paralelo, que ainda nem foi duvulgado e sofre censura prévia. “Isso é digno dos piores regimes que esse planeta já explorou”.

            No último domingo, a coligação formada por PT, PV, PcdoB, PSOL, Rede, PSB, Solidariedade, Agir e Pros, pediu o bloqueio de perfis, quebra de sigilos bancários, telefônicos e telemáticos de perfis bolsonaristas, além de veículos de comunicação. A alegação é de que todos façam parte de ações coordenadas para divulgar notícias falsas.

            Para Paulo Eduardo Martins, estamos vivendo uma revolução autoritária em curso, pela omissão do Congresso diante do agigamentamento de um poder, o Judiciário. “Isso não vai parar. A grande imprensa que aplaude, parlamentares que hoje aplaudem, amanhã serão as vítimas desse processo.” E conclui: “Nós precisamos preservar a nossa democracia e isso só é possível preservando a iberdade. Sobretudo, a liberdade de expressão que está sendo assassinada pelo Tribunal Superio Eletiroasl”.

Da Assessoria

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