Pequenas e médias empresas poderão participar do mercado livre de energia a partir do dia 1º

A partir de 1º de janeiro de 2024, pequenas e médias empresas que contratam energia em alta tensão e fazem parte do chamado grupo A poderão participar do mercado livre de energia e economizar até 35% na conta de luz.

O ambiente de contratação livre, como também é conhecido, é uma modalidade de venda de energia em que os clientes têm mais liberdade para negociar a compra da energia elétrica, e discutir preço, quantidade a ser adquirida, período de fornecimento e condições de pagamento.Atualmente, somente consumidores com demanda de no mínimo 500 kW (quilowatts) podem participar do mercado livre.Dentro de dez dias a regra muda e todos os clientes do grupo A, independentemente da demanda contratada, poderão participar do mercado livre. Aqueles que tiverem interesse podem se antecipar e garantir a migração para o ambiente de contratação livre antes da virada do ano.Essa ampliação vai beneficiar diretamente pequenas e médias empresas como mercados, padarias, açougues e outros centros comerciais que hoje ainda são atendidos no ambiente de contratação regulada, como a maioria dos clientes.QUEM PODE MIGRAR – Com a expansão do mercado livre, a partir do próximo ano 12,8 mil unidades consumidoras do Paraná poderão migrar para o mercado livre de energia.“Na prática, essa mudança beneficia clientes que, em média, possuem uma conta de energia mensal de R$ 5 mil ou mais. Se esse é o seu caso, vale a pena procurar a Copel e verificar se poderá migrar”, explica João Acyr Bonat, superintendente de Clientes de Energia da Copel.ECONOMIA – No ambiente livre, os consumidores podem escolher de quem vão comprar energia, o que o torna mais diversificado e competitivo. Isso leva a uma redução de preços e a um aumento na eficiência das comercializadoras.Além disso, os preços são pré-definidos em contrato, o que permite que os consumidores possam planejar seus gastos com energia e se proteger de oscilações no custo das diversas fontes, reajustes do mercado cativo e mudanças das bandeiras tarifárias.

Da AEN

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