Plano estabelece ações de enfrentamento a Dengue, Chikungunya e Zika Vírus

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Com o objetivo de reduzir os impactos das arboviroses em Toledo, o Governo Municipal criou o Plano de Ação para Enfrentamento da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus – 2024/2025. O documento foi apreciado e aprovado pelos membros do Conselho Municipal de Saúde de Toledo (CMST).

O Plano estabelece ações que serão coordenadas pela Secretaria de Saúde e demais pastas. O Município está em constante acompanhamento do cenário epidemiológico das arboviroses e prepara os profissionais para atuarem nos diferentes cenários que se apresentam, como emitindo alertas sobre a possibilidade de alta no número de casos ou estabelecendo estratégias para ações de prevenção e controle.

De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Juliana Beux Konno, o Plano atua nas áreas de prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial, mobilização e comunicação. “O Município está em um período de baixa do número de casos e estamos em um período preparatório. Nós estabelecemos as ações e eles devem ser aplicados para evitar, principalmente, a epidemia da dengue”.

Juliana complementa que o Plano traz uma série de questões relacionadas a ações individuais ou coletivas. “Atuamos desde a organização do trabalho até a assistência aos pacientes. No documento, nós descrevemos tudo o que pretende-se fazer para evitar um surto ou uma epidemia de dengue”, pondera.

ENCAMINHAMENTOS – A diretora explica que ações serão efetivadas neste final de ano e outras estratégias devem ser realizadas até o final do período epidemiológico para dengue em julho de 2025. “Atualmente, o município de Toledo está com 18 casos confirmado. No mesmo período no ano epidemiológico anterior (em 2023) tínhamos 33 casos de dengue confirmados”.

Apesar do cenário de casos confirmados ser tranquilo, Juliana alerta que os agentes estão encontrando bastante focos, no entanto, com baixo índice de vetores contaminados. Além disso, a diretora afirma que os profissionais encontram muitos focos nos imóveis e a maioria é considerada lixo doméstico. “Isso demonstra que precisamos de mais apoio da população. Trata-se do lixo deixado no quintal, como potinho de sorvete, sacolas, brinquedos infantis, enfim são materiais que estão espalhados pelo quintal e que podem acumular água. A maioria do foco do mosquito é encontrado desta maneira”.

Juliana salienta que a população pode colaborar com a eliminação deste foco e é diferente, por exemplo, de calha ou de piscina. “Atualmente, esses espaços não são considerados os vilões pelos agentes”.

ATIVIDADES – Para melhor atuação dos profissionais, como médicos, enfermeiros, Agentes de Combate de Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS), participaram de uma capacitação. A atividade foi finalizada na semana passada.

A diretora destaca que são atividades referentes a dengue, sintomas, tratamento, coleta de exames ou rede de assistência. “Nós teremos vários dias de recesso e com a troca de gestão estamos focados em ações para serem publicadas na mídia. Precisamos alertar a população da importância do combate ao mosquito e os cuidados preventivos”.

Juliana acrescenta que a partir de janeiro de 2025, as equipes devem atuar nas mobilizações com empresas, associações de moradores, igrejas, enfim. “Assim seguiremos. Neste momento, estamos focados em campanhas orientativas com a população de Toledo”.

Da Redação

TOLEDO

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