Procon divulga pesquisa de preços de materiais escolares
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O Procon de Toledo divulgou nesta segunda-feira (13) o resultado da Pesquisa de Preços de Materiais Escolares (PPME) realizada no comércio local na última sexta-feira (10). A pesquisa foi realizada em cinco empresas e apurou o preço de 70 itens, entre cadernos, lápis de cor, papel sulfite, giz de cera, entre outros. Segundo a coordenadora do órgão, Janice Finkler, a finalidade do trabalho é auxiliar a comunidade na compra do material escolar, pois com a pesquisa em mãos fica mais fácil planejar as compras.
As empresas não foram identificadas, pois o objetivo não era fazer propaganda das lojas. “A pesquisa é um norte para o consumidor avaliar se o preço que ele localizou no comércio é condizente com os preços praticados em outros estabelecimentos”, afirmou a coordenadora.
Planejamento – Janice orienta que, ao planejar as compras, é importante observar as características dos produtos para identificar aqueles que são mais adequados, como por exemplo o número de matérias de um caderno ou mesmo a quantidade de lápis de cor, uma vez que o tamanho do produto vai influenciar diretamente no preço.
Resultado – A pesquisa mostra que um mesmo produto pode apresentar diferenças significativas de preço. “O apontador retangular simples, de plástico colorido da marca Faber Castell, apresentou a maior variação de preço. A diferença entre o menor preço encontrado (R$2,00) e o maior preço (R$7,50) apresentou uma variação de 275%. Em reais, a diferença corresponde a R$5,50”, pontua a coordenadora.
Outro item que chamou atenção da equipe do Procon foi o caderno grande, capa dura, espiral, de 12 matérias (192 folhas), modelo Happy da marca Tilibra. Neste exemplo, o menor preço encontrado foi de R$28,90 e o maior R$54,50. Em reais, a diferença corresponde a R$25,60.
“Essas variações exigem a atenção dos consumidores, pois os centavos podem parecer irrisórios, mas na hora de pagar a conta as diferenças vão se acumulando e pesam no bolso”, alerta Janice.
Ela lembra que o Procon não regula preços, por isso a pesquisa serve para que o consumidor tenha ideia da média de preços praticados no comércio de Toledo.
Dica – Para garantir a economia, é possível reaproveitar as sobras de material do ano anterior e realizar a compra em quantidade (com outros pais), pois podem haver descontos quando realizadas dessa forma.
Esclarecimento – O Procon esclarece ainda que, as escolas não podem obrigar o aluno a comprar material de determinada marca ou indicar estabelecimento para compra. O consumidor deve ter a liberdade de buscar os melhores preços e melhores condições de pagamento.
Não pode estar na lista – Produtos de uso coletivo, como canetas para quadro branco, material de limpeza, papel higiênico, copos, entre outros, não podem ser exigidos dos alunos, pois os mesmos devem ter seus custos considerados nos cálculos das mensalidades.
A proibição do fornecimento de qualquer material escolar de uso coletivo decorre da Lei Federal nº 9.870/1999 e da Lei Estadual nº 17.322/2012. Caso o consumidor identifique a exigência desses itens na lista fornecida pela escola, pode denunciar a prática ao Procon para que as providências pertinentes sejam adotadas pelo Órgão.