Professor acusado de pornografia infantil em Toledo é solto pela Justiça

O professor preso pela Polícia Civil, acusado de pornografia infantil, pedofilia e cyberbullying na semana passada foi solto na última sexta-feira (24) pela Justiça. A juíza Vanessa D’Arcangelo Ruiz Paracchini, da 2ª Vara Criminal de Toledo, que concedeu liberdade provisória com monitoramento eletrônico.

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O Ministério Público havia solicitado a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, mas a juíza negou e deu a tornozeleira. Segundo a juíza Vanessa D’Arcangelo Ruiz Paracchini, afirmou que, “diante da gravidade dos fatos apurados até o momento, entende esta magistrada que seria o caso de decretação da prisão preventiva. Contudo, diante das alterações legislativas, o autuado não preenche os requisitos legais da segregação cautelar. Isso porque o crime pelo qual foi preso em flagrante possui pena máxima de 4 anos e trata-se de réu prerimário. Neste contexto, aplico ao autuado as medidas cautelares elencadas no art. 319, inc. V e IX do CPP”.

ENTENDA O CASO

Um professor foi preso pela Polícia Civil em Toledo acusado de pornografia infantil e cyberbullying. A prisão aconteceu na última quarta-feira (22), após denúncias feitas por contas utilizadas no Instagram para denegrir a imagem de alunos. No decorrer das investigações a Polícia encontrou na casa do professor imagens de menores praticando sexo, tanto com maiores quanto menores.

O delegado-chefe da 20ª Subdivisão Policial, doutor Alexandre Macorin, explicou que a investigação começou pelo crime de cyberbullying, que é um crime com até 4 anos de prisão. A Polícia Civil identificou que o professor preso por pornografia infantil tinha jogado o telefone celular para evitar a prisão preventiva. Mais tarde, durante busca na residência do acusado, os policiais apreenderam alguns equipamentos, como hardwares, HD externo, pendrives, além de computadores que continham o material pornográfico.

A Polícia Civil agora prossegue com as investigações para determinar se o professor preso por pornografia infantil agia sozinho ou se havia mais pessoas com ele. Além disso, a polícia quer identificar para quem esse material foi distribuído.

OUTRA PESSOA

O professor preso pela Polícia Civil em Toledo acusado de pornografia infantil, pedofilia e cyberbullying também tentou se passar por outra pessoa para não ser preso. A equipe de inteligência da Polícia Civil descobriu o número do aparelho celular do professor e mandou mensagens. O homem se fez passar por “Eduardo” e afirmou ter comprado o aparelho celular de outra pessoa.

Márcio Pimentel

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Da Redação

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