Projeto Pequeno Amor completa seis anos de implantação

É dentro dos leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da Associação Beneficente de Saúde do Oeste do Paraná (Hoesp) – entidade mantenedora do Hospital Bom Jesus – que o Projeto Pequeno Amor é ‘gestado’.

É dentro dos leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da Associação Beneficente de Saúde do Oeste do Paraná (Hoesp) – entidade mantenedora do Hospital Bom Jesus – que o Projeto Pequeno Amor é ‘gestado’. Neste dia 17 de novembro, a iniciativa completa seis anos.

Tudo começou em 2017, quando uma mãe – que teve durante um período o bebê prematuro internado na UTI Neonatal – iniciou uma arrecadação de fraldas em prol da UTI. Desde então, ações têm contribuído para melhorar os atendimentos. As atividades foram iniciadas por um pequeno grupo de voluntários, dentre eles alguns pais, mães e outros amigos que já passaram com seus bebês prematuros pela UTI Neo.

Pequeno Amor foi só no início, porque a cada amanhecer é um novo dia, cada paciente que recebe alta é uma vitória, cada doação é importante e, assim, o pequeno fica grande, o pequeno cresce e o pequeno gera mais e mais amor. O que começou com duas mãos, hoje, conta com várias e foi tomando outras proporções até se constituir com CNPJ.

“Completar seis anos é um marco importante”, destaca a coordenadora do Projeto Pequeno Amor, Franciele Felin. “É muito bom ver o Projeto tão consolidado como está. Começamos despretensiosos com a doação de fraldas e que, hoje, é um projeto essencial para a UTI Neonatal com equipamentos, materiais de uso diário, reforma”.

Segundo Franciele, todo o avanço do Projeto se deve aos voluntários, a sociedade, a Hoesp e a equipe da UTI Neonatal. Ela destaca que cada parceria consolidada é importante para o progresso do Pequeno Amor e que toda a ajuda é bem-vinda.

AVANÇO QUE AJUDA A SALVAR VIDAS – “Com esse crescimento foi necessária a constituição de uma associação sem fins lucrativos. Passamos por todo o processo burocrático com estatuto. Em relação as ações não têm mudanças o fato de ser uma associação, apenas reforça a consolidação do Projeto e o que ele representa”, salienta a coordenadora.

A ESSÊNCIA DO PROJETO – Projeto consegue levar amor para os bebês e seus familiares. Entre as ações desenvolvidas os voluntários vendem produtos como docinhos, agendas, lanches e vinhos. Cada ação é repleta de amor – como já diz o nome do projeto –  e resulta em melhorias que refletem na qualidade dos atendimentos e, consequentemente, nas famílias que têm os pequenos internados.

Segundo Franciele, modernizar a UTI Neonatal significa oferecer um atendimento de maior qualidade e aumentar as chances de sobrevivência dos bebês e esse é o foco dos trabalhos. Ela pontua que cada equipamento, cada insumo diário, cada ajuda permite melhorar o ambiente.

Nestes seis anos de atuação, entre as ações de grande impacto, está a reforma da UTI Neonatal. O trabalho foi viabilizado pelo Projeto Pequeno Amor, iniciou ainda em 2022 e foi concluído neste ano – foi realizado sem interferir nos atendimentos dos pequenos. O investimento totalizou R$ 141.621,00.

Conforme Franciele, a ideia era ter iniciado as melhorias no ano de 2020, porém, devido a pandemia, foi preciso aguardar por um momento mais tranquilo e seguro. Ela explica que as melhorias envolveram troca de móveis, piso, cortinas, ar condicionado, comunicação visual, pintura geral, pintura artística, além das melhorias no espaço de trabalho e no ambiente de atendimento aos bebês.

Para a coordenadora, essas melhorais vão além do aspecto visual. As mudanças refletem também na equipe de trabalho, nos familiares e nos bebês, pois resultaram em um ambiente mais acolhedor, mais tranquilo, que transmite aconchego num momento tão difícil. A conclusão da reforma marcou os cinco anos do Projeto.

NUNCA PARAR – “Vale ressaltar que os seis anos é uma conquista de todos os envolvidos. Para 2024, seguimos com nosso trabalho e focados na aquisição de equipamentos para mantermos a estrutura atua, conseguirmos fechar novas parcerias com a sociedade, com a iniciativa privada, com todos que contribuem de alguma maneira”, conclui.

UTI NEONATAL

Diante de um nascimento prematuro, a permanência no leito da Neo é imprevisível, pois depende do dia a dia do pequeno guerreiro. A UTI Neonatal da Associação Beneficente de Saúde do Oeste do Paraná (Hoesp) – entidade mantenedora do Hospital Bom Jesus – iniciou as atividades, em 1999, com seis leitos. São mais de 20 anos de assistência aos pequenos que nasceram prematuros ou tiveram algum tipo de complicação. A UTI Neonatal do Bom Jesus é a única da 20ª Regional de Saúde, ou seja, atende os 18 municípios da área de abrangência.

Da Redação

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