Nova queda no Índice de Intenção de Consumo das Famílias no Paraná
indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) teve nova redução em junho, ao sair dos 95,7 pontos em maio para 93,3 pontos em junho, o que corresponde a uma retração de 2,5%. O ICF paranaense vem apresentando sucessivas quedas desde fevereiro de 2024 e na variação anual sofreu contenção de 8,4%.
Dentre os fatores avaliados para composição do indicador, a ausência de Perspectiva Profissional e Perspectiva de Consumo são as que mais impactam os consumidores do estado.
Embora o Paraná tenha tido um saldo positivo de mais de 10 mil postos com carteira de trabalho assinada em abril, segundo dados do Caged, com uma elevação de 73,8% em relação ao mesmo mês de 2023, os paranaenses não vislumbram uma melhora salarial nos próximos meses. Esse subindicador baixou 8,6% na comparação com maio e reduziu 16,1% na variação anual.
A Perspectiva de Consumo deste mês está 9% abaixo do registrado em maio, com variação anual negativa em 5,8%.
Também apresentaram reduções na variação mensal os itens Emprego Atual (-2,5%), Acesso ao crédito (-0,7%) e Momento para Duráveis (-0,3%). Somente os fatores Renda Atual (0,4%) e Nível de Consumo Atual (0,8%) cresceram de maio para junho.
Na segmentação por faixa de rendimento, o ICF das famílias de menor renda é proporcionalmente inferior e marca 90,7 pontos neste mês, com queda mensal de 2,5%. Por estar abaixo dos 100 pontos o indicador demonstra a insatisfação neste perfil de consumidores. Com 105,7 pontos, a Intenção de Consumo das Famílias caiu 2,7% em junho. Independente da renda, os fatores de apreensão são os mesmos: falta de Perspectiva profissional e de Perspectiva de Consumo. Entre os que ganham mais soma-se ainda certa insegurança com relação ao Emprego atual.