Responsabilidade ambiental: separação do lixo reciclável é de todos

O processo de reciclagem de lixo tem avançado, contudo, é preciso ir além. Têm aqueles que executam a separação de maneira correta, existem outros que ainda não têm consciência da importância que o ato de reciclar traz para a natureza e também para a saúde pública, afinal, se todo o lixo tiver a destinação correta será menor a formação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.

“Ainda geremos uma elevada gama de lixo e quando paramos para avaliar volume é nítido que o reciclagem ganha em relação ao orgânico, isso é interessante no sentido de reaproveitamento”, cita a ambientalista e bióloga, Jussara Souza. “É comum ter dúvidas em relação a separação do lixo, principalmente ao que se refere a manuseio, por exemplo, quais embalagens precisam ser lavadas, mas o importante é dar o primeiro passo, ou seja, separar e evitar que esse lixo seja desperdiçado junto ao orgânico”.

Quando o processo de separação passa a integrar a rotina, Jussara comenta que é preciso alguns cuidados básicos para que toda essa ação de separação do lixo útil seja validada. “Descartar o lixo reciclável sem higienização pode parecer algo prático e simples, entretanto, nem sempre é uma boa ideia. Vamos pensar que aquele restinho de iogurte que ficou na embalagem pode atrair insetos e desencadear outros problemas”.

Ao colocar em prática ações de sustentabilidade e ecologicamente corretas a dica, segundo Jussara, é retirar o excesso de resíduo de qualquer material reciclável. Ela pontua que existe a possibilidade de apenas dar uma ‘passada de água’, ao invés de lavar o lixo, dependendo da situação, e nos casos em que a quantidade de água para a limpeza não seja exagerada, pois, também é preciso levar em consideração a utilização e o desperdício do recurso hídrico.

LIXO SEM RESÍDUOS – Em relação a separação adequada dos resíduos, a profissional destaca que é preciso que ela aconteça de forma que o lixo fique ‘limpo’. “Existem práticas como deixar as embalagens de molho ao utilizarmos a água para outra finalidade, como lavar a louça, tirar o excesso com um pano e depois passar água. É importante buscar meios para que todo o processo seja benéfico para o meio ambiente do início ao fim”.

SEPARAÇÃO ADEQUADA – Em embalagens de vidro, plástico e metal é mais fácil o processo de higienização. Já as embalagens de papel, Jussara comenta que é preciso avaliar o que pode ser realmente aproveitado, por exemplo, as caixas de pizza: as partes que não engorduradas, aquelas que não tiveram contato com o alimento, podem ser separadas como material reciclável, já as partes ‘sujas’ não têm como lavar e dessa forma fica inviável a reciclagem.

“Cabe a cada um ter o compromisso em separar o próprio lixo, em fazer isso com comprometimento, em ensinar o próximo. Basta adotar ações simples para ir ajudando a mudar o mundo, por exemplo, juntou o lixo reciclável, deixe para colocar no dia da coleta, isso ajuda a evitar que os sacos fiquem acumulados e expostos ao tempo, exatamente, para evitar o acúmulo de água e que vire criadouro do mosquito da dengue”, pontua a profissional ao reforçar a importância de cuidar do meio ambiente.

Da Redação

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