Saúde mental materna: quando as mães precisam de ajuda

Elas são enfermeiras, babás, cozinheiras, professoras, psicólogas entre outras inúmeras funções. Fica difícil definir o que é ser mãe em poucas palavras. Com tantas responsabilidades e encargos, elas por vezes ficam voltadas a família e esquecem que também precisam cuidar de si, especialmente, da saúde mental.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde mental como um estado de bem-estar no qual a pessoa percebe suas próprias habilidades, podendo lidar com o estresse normal da vida, além de trabalhar de maneira produtiva e ser capaz de contribuir com sua comunidade. Contudo, nem sempre isso é possível diante das adversidades diárias potencializadas com a pandemia.

“Aproveitamos o Janeiro Branco para enfatizar que as mães são heroínas, mas também precisam de cuidados especiais”, destaca a psicóloga, Jane Patti. “A saúde mental materna afeta diretamente a mulher e, consequentemente, – não de foram voluntária – atinge também o filho, o casal e a família, dessa forma atinge a todos”.

A profissional declara que a saúde mental das mães é um pilar importante no processo de desenvolvimento e do crescimento saudável dos filhos. Distúrbios de humor, ansiedade, depressão entre outros transtornos e doenças que venham a atingir as mães, em algum momento, irão ‘respingar’ nos filhos e na família.

SAÚDE EM FOCO – Jane pontua que não existe fórmula mágica para solucionar o problema e que cada uma precisa lembrar de cuidar de si. Ela cita que é importante a mulher tirar um tempo para ela, praticar atividade física, ter uma boa alimentação, tentar não sofrer por antecipação e buscar ajuda sempre que achar necessário.

“Vivemos em uma sociedade em que a doença metal materna indica a mulher como uma mãe ruim. Não assim que funciona. Vemos mulheres que deixam de buscar ajuda especializada por acreditarem que isso seria uma franqueza, ainda mais quando não encontram esse primeiro apoio dentro de casa, no próprio a doença mental vem a ser julgada como frescura. Quem está próximo precisa ter sensibilidade, enxergar que aquela mãe também necessidades e precisa de ajuda”, declara.

Da Redação

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