Sindicato Rural Patronal de Toledo apresenta demanda durante reunião do Conselho

Zoneamento agrícola, seguro rural e taxas de juros para financiamento das lavouras e investimentos foram alguns dos temas da pauta da última reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento do Agronegócio. Os temas foram sugeridos pelo Sindicato Rural Patronal de Toledo. A reunião foi realizada na última terça-feira (16) nas instalações do Sindicato Rural Patronal de Toledo.

Segundo o presidente do Sindicato Rural Patronal de Toledo, Nelson Gafuri, por iniciativa do Sindicato Rural Patronal de Toledo, foi decidido colocar em pauta esses três assuntos que a entidade considera como fundamentais que são: zoneamento agrícola, seguro rural e taxas de juros para financiamento das lavouras e investimentos.

“Todos nós sabemos que o agronegócio é o carro-chefe do país, que gera divisas e é o setor que movimenta a economia de muitas cidades”, destaca o presidente. “Mas na hora de demonstrar realmente o apoio que precisamos, vem mais um Plano Safra com taxas de juros elevadas e orçamento igual ao ano anterior para o seguro rural”, cita.

Esses dois fatores, conforme Gafuri, atualmente, não estimulam em nada o produtor a fazer novos investimentos. “A reunião serviu para nos unirmos nesta causa. Tomamos a decisão pela elaboração de um documento que apresentará nossa proposta para a revisão das épocas de plantio de soja e milho, maior previsão orçamentária para o seguro e pela redução dos juros de custeio e investimento”, exemplifica ao salientar que tais propostas precisam receber a devida atenção para os resultados sejam mais satisfatórios.

ESCUTAR OS AGRICULTORES – Para Gafuri, é primordial que os agricultores sejam mais ouvidos na elaboração dos planos para a agropecuária. “É exatamente isso que buscamos. A Selic (taxa básica de juros) caiu, mas os juros para os financiamentos da lavoura e para compra de equipamentos continuam altos. Isso mostra que alguém está ficando com essa diferença e que não é o produtor. O agricultor é o primeiro que coloca seu patrimônio em risco porque pega um dinheiro caro e está sujeito a uma série de riscos”, conclui.

Da Redação

TOLEDO

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