Sistema OCB: protagonismo da mulher no agro é tema de webinar

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou da 3° edição do webinar Rehagro: Mulheres do Agro, na última quinta-feira (29). O encontro conectou mulheres que atuam nos diferentes segmentos do agronegócio e contou com o compartilhamento de experiências e conquistas delas a frente de instituições, empresas ou fazendas. O papel da mulher e o empoderamento feminino no agronegócio moderno foram os principais temas abordados.

Zanella, que também é vice-presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA) e integrante do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), apresentou dados, de 2021, do Ramo Agro, que congrega 1.170 cooperativas, mais de 1 milhão de cooperados e garante mais de 239 mil empregos diretos. “O cooperativismo é um modelo de negócios focado nas pessoas, por isso, consegue estimular a diversidade e união dos cooperados para melhorar a vida do grupo e da comunidade onde atua, além de atrair mulheres e jovens para cargos de liderança”, iniciou a superintendente.

Tania contou que, a cada 10 cooperados, quatro são mulheres e 17% dos cargos de liderança são ocupados por elas. Para aumentar a presença feminina nestes cargos estratégicos, o Sistema OCB conta com seu Comitê Nacional de Mulheres, o Elas pelo Coop. “Estamos buscando maneiras de estimular nossas cooperativas a investirem na diversidade, especialmente nas esferas decisórias. Para isso, criamos comitês encarregados de fomentar o aumento da participação de mulheres e jovens na presidência, vice-presidência, diretoria e conselhos das coops brasileiras”, explicou.

Ela reforçou que este estímulo às lideranças femininas é necessário também fora do cooperativismo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, 39,1% dos cargos de gerência eram delas e o percentual caiu para 37,1% em 2022. Também segundo o instituto, as mulheres recebem apenas 77,7% do rendimento dos homes, embora elas tenham mais anos de estudo e frequentem mais a escola.

“Precisamos ocupar esses espaços, não apenas porque somos capazes e receptivas, mas porque a diversidade é uma alavanca de performance para os mais variados modelos de negócios. Além disso, um time diverso traz uma compreensão melhor de mercado. Dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, da ONU, três itens (igualdade de gênero; trabalho decente e crescimento econômico; e redução das desigualdades) reforçam que mais mulheres precisam assumir cargos de liderança”, asseverou Zanella. Além da superintendente, também participaram do evento a diretora do Rehagro Pesquisa, Flávia Santos; as pecuaristas, Guta Alonso e Huguette Guarani e a representante do Instituto Federal do Sudeste de Minas, Danielle Baliza.

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CURITIBA

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