Aprendizado infantil: o desenvolvimento cognitivo e a importância da rede de apoio

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A infância sadia é encantadora, mas envolve diversos desafios. Crescer requer direcionamento, apoio, acolhimento para que o descobrir da vida, de cada etapa, seja algo bem vivido. No percurso desse processo de crescimento e desenvolvimento cognitivo das crianças a atuação de profissionais especializados fortalece a rede de apoio. Cada criança pode apresentar necessidades específicas, por isso, é fundamental dar o suporte necessário.
O profissional da área de psicologia auxilia no desenvolvimento cognitivo. O psicólogo infantil consegue atuar no desenvolvimento cognitivo e auxiliar a criança. Com a aplicação de abordagens adequadas à faixa etária, o profissional pode ajudar a estimular o raciocínio, o desenvolvimento de pensamentos críticos, a resolução de problemas.
Entre as atribuições do profissional de psicologia, ele tende a auxiliar as crianças que têm dificuldades de aprendizado ao identificar possíveis transtornos ou necessidades especiais. Com o atendimento personalizado, as crianças que precisam de ajuda podem ter um melhor desenvolvimento cognitivo.
“As emoções desempenham um papel fundamental no processo de aprendizado escolar”, cita a psicóloga clínica especialista em neuropsicologia e neuropsicopedagogia Solange Pereira de Souza. “Quando as crianças estão emocionalmente equilibradas, elas são capazes de se concentrar, absorver informações e desenvolver habilidades de forma mais eficaz. No entanto, questões emocionais podem interferir negativamente nesse processo, prejudicando o desempenho acadêmico e o bem-estar da criança”.
A infância sadia é encantadora, mas envolve diversos desafios. Crescer requer direcionamento, apoio, acolhimento para que o descobrir da vida, de cada etapa, seja algo bem vivido. No percurso desse processo de crescimento e desenvolvimento cognitivo das crianças a atuação de profissionais especializados fortalece a rede de apoio. Cada criança pode apresentar necessidades específicas, por isso, é fundamental dar o suporte necessário.
O profissional da área de psicologia auxilia no desenvolvimento cognitivo. O psicólogo infantil consegue atuar no desenvolvimento cognitivo e auxiliar a criança. Com a aplicação de abordagens adequadas à faixa etária, o profissional pode ajudar a estimular o raciocínio, o desenvolvimento de pensamentos críticos, a resolução de problemas.
Entre as atribuições do profissional de psicologia, ele tende a auxiliar as crianças que têm dificuldades de aprendizado ao identificar possíveis transtornos ou necessidades especiais. Com o atendimento personalizado, as crianças que precisam de ajuda podem ter um melhor desenvolvimento cognitivo.
“As emoções desempenham um papel fundamental no processo de aprendizado escolar”, cita a psicóloga clínica especialista em neuropsicologia e neuropsicopedagogia Solange Pereira de Souza. “Quando as crianças estão emocionalmente equilibradas, elas são capazes de se concentrar, absorver informações e desenvolver habilidades de forma mais eficaz. No entanto, questões emocionais podem interferir negativamente nesse processo, prejudicando o desempenho acadêmico e o bem-estar da criança”.
SABOTAGEM DO APRENDIZADO – A profissional destaca que por trás de um aparente desinteresse, podem residir emoções complexas que silenciosamente sabotam o aprendizado. A ansiedade diante de provas, a tristeza que tira a motivação, ou a dor de um relacionamento difícil com colegas e professores, são apenas algumas das batalhas invisíveis que muitas crianças enfrentam.
“Imagine o peso de um evento traumático, como a perda de um ente querido, um animal de estimação ou a insegurança que a baixa autoestima acarreta. Essas cargas emocionais, muitas vezes negligenciadas, podem criar verdadeiros bloqueios mentais, dificultando a concentração, a memorização e o desenvolvimento de habilidades essenciais. É como tentar construir uma casa sobre um terreno instável: a base comprometida afeta toda a estrutura”, aponta.
AUXILIAR NO PROCESSO – Diante dos desafios do aprendizado, o psicólogo surge como um guia essencial, capaz de transformar o cenário escolar para crianças e adolescentes. Solange salienta que através de uma escuta atenta e especializada, o profissional realiza uma avaliação minuciosa, desvendando as causas por trás das dificuldades emocionais que impactam o desempenho acadêmico.
“O aprendizado escolar é uma jornada complexa, intrinsecamente ligada ao bem-estar emocional e social de cada criança. As dificuldades enfrentadas na sala de aula, sejam elas de natureza emocional, comportamental ou de aprendizagem, exigem um olhar atento e um suporte especializado. A psicologia, em conjunto com a neuropsicologia, oferece ferramentas poderosas para desvendar os desafios individuais e construir um caminho de aprendizado mais leve e promissor”, conclui.
Da Redação
TOLEDO

Psicopedagogia estimula habilidades e possibilita o bem estar com as aprendizagens
A rotina de estudos, a interação com os colegas e atividades escolares podem ser desafiadoras para algumas crianças. Sair do ambiente acolhedor da casa e desbravar um mundo cheio de novidades requer adaptação. Algumas crianças necessitam de auxílio, suporte pedagógico ou de terapias educacionais para continuar avançando no processo de aprendizagem.
A terapia educacional é uma abordagem terapêutica que visa promover o desenvolvimento e a aprendizagem de indivíduos com dificuldades educacionais. Ela é especialmente indicada para crianças e adolescentes que enfrentam desafios em seu processo de aprendizagem, como dislexia, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e outras dificuldades específicas.
A Terapia Educacional utiliza técnicas e estratégias personalizadas para atender às necessidades de cada aluno, ajudando-os a superar barreiras e a alcançar seu potencial máximo. A psicopedagoga e proprietária da Renascer Clínica Multiprofissional, Veralice Moreira, comenta que as terapias educacionais mais indicadas são aquelas que apresentam maiores evidências, reconhecimento científico e profissionais com resultados que atendem as necessidades dos sujeitos.
“Neste sentido, temos as Terapias de habilitação e reabilitação das aprendizagens como a Psicopedagogia, a Fonoaudiologia, a Terapia ocupacional, as Terapias Sensoriais, a Equoterapia, a fisioterapia, a Psicologia Educacional e a Análise do Comportamento Aplicada Ciência ABA”.
A profissional ainda cita as terapias integrativas que são práticas que utilizam técnicas de diferentes áreas, como a medicina tradicional chinesa, a acupuntura, a homeopatia, a ioga e a meditação, Reiki, arteterapia e reflexologia. “Temos outras terapias como a Biodança, Bioenergética, Constelação familiar, Cromoterapia, Dança circular, Meditação, Musicoterapia, Fisioterapia, Naturopatia”, complementa.
Crianças, adolescentes e/ou adultos podem ser encaminhados para as terapias educacionais com encaminhamento médico, dos outros terapeutas, dos próprios familiares, das escolas, colégios ou professores. “Nós, terapeutas, também realizamos os encaminhamentos ao constatar as necessidades”, enfatiza a psicopedagoga Veralice.
PSICOPEDAGOGIA – Veralice Moreira explica que a psicopedagogia, uma das terapias educacionais, é uma ciência aplicada que se utiliza os recursos afetivos e emocionais da pedagogia e das demais ciências para intervir. Ela converge as questões do desejo, do interesse e do aprender.
“Neste sentido, é uma terapia que atua conjugada às outras terapias com abordagens inter e multidisciplinar. Tem cliente que é impossível para um psicopedagogo atingir resultados sem o trabalho do terapeuta ocupacional, ou sem a intervenção familiar, ou sem o trabalho do Neuropediatra, do psicólogo, da fonoaudiologia. Por isso, nossos serviços multidisciplinares”.
INDICAÇÃO – A psicopedagogia é indicada quando a pessoa apresenta dificuldades, atrasos no aprender para se desenvolver desde bebês, crianças, adolescentes, adultos ou idosos. Veralice salienta que a Psicopedagogia é preventiva, ela estimula habilidades e possibilita o bem estar com as aprendizagens nas apropriações dos conhecimentos.
“Nós atendemos todos os transtornos específicos e de aprendizagem com estimulação corporal, motora, da interação social e da comunicação – fala, linguagem, organização da escrita, leitura e raciocínio lógico e das práticas da vida diária”. Além disso, a psicopedagoga reforça que o profissional orienta as instituições de ensino, as famílias e também realiza a organização e acompanhamento do Plano de Ensino Individualizado e os encaminhamentos e trocas com os terapeutas.
Da Redação
TOLEDO

“Educação inclusiva é uma prática que beneficia a comunidade escolar”, diz terapeuta ocupacional
Facilitar a inclusão; desenvolver habilidades; ajustes no ambiente escolar e planejamento individualizado são algumas das principais responsabilidades do terapeuta ocupacional. Esse profissional desempenha um papel crucial em uma escola inclusiva, ajudando a promover o aprendizado e a participação de todos os alunos, especialmente aqueles com necessidades especiais.
De acordo com a terapeuta ocupacional Marilene Eduardo Ferreira – que atua na Clínica Multidisciplinar Souzen, em Toledo -, o profissional pode colaborar de maneira significativa no processo de aprendizagem escolar, atuando tanto diretamente com os alunos quanto apoiando professores e a equipe pedagógica.
Marilene destaca que o terapeuta ocupacional ainda atua na promoção de habilidades necessárias para a aprendizagem; adaptação de materiais e estratégias; regulação sensorial; inclusão de tecnologias assistivas; fortalecimento da autoestima e da interação e formação e apoio aos educadores.
BENEFÍCIOS – A terapia ocupacional oferece uma ampla gama de benefícios para a educação e o desenvolvimento infantil, ajudando as crianças a superar barreiras e a alcançar seu potencial pleno.
A profissional cita que diversas habilidades são desenvolvidas como as motoras, o apoio a aprendizagem escolar, a promoção da autonomia, a regulação emocional e comportamental, a inclusão social e educacional, o estímulo do desenvolvimento cognitivo e o fortalecimento da autoestima.
DESAFIOS – A terapia ocupacional na escola enfrenta alguns desafios que podem dificultar a implementação plena de suas práticas e impacto positivo. Marilene cita alguns obstáculos como: falta de conhecimento sobre a profissão, recursos limitados, alta demanda e poucos profissionais, resistência à mudança, integração com a equipe escolar, diversidade das necessidades dos alunos e na legislação e políticas públicas.
Ela explica que a terapia ocupacional nas escolas representa um pilar essencial para a construção de um ambiente verdadeiramente inclusivo e acolhedor. “Espero que todos os alunos possam explorar seu potencial máximo”, menciona.
Marilene pondera que ao integrar esse profissional na equipe escolar é criado um espaço mais adaptado às necessidades individuais, promovendo não apenas o aprendizado acadêmico, mas também o desenvolvimento emocional, social e funcional das crianças.
“Apesar dos desafios enfrentados, como falta de recursos ou desconhecimento sobre o papel do terapeuta ocupacional, os benefícios superam os obstáculos. Essa colaboração não apenas fortalece a inclusão, mas também enriquece a vida escolar, promovendo igualdade de oportunidades e respeito à diversidade”, enfatiza Marilene.
Em resumo, a terapia ocupacional é uma ponte que conecta as necessidades dos alunos às possibilidades do ambiente escolar. “Ela reforça a ideia de que a educação inclusiva não é apenas um direito, mas também uma prática que beneficia toda a comunidade escolar”, finaliza a terapeuta ocupacional.
Da Redação
TOLEDO

Como reconhecer e tratar o Transtorno do Processamento Auditivo Central em crianças
A audição das crianças requer atenção desde cedo por parte dos pais e professores. Observar como os pequenos ouvem, processam e interpretam as informações é essencial não apenas para seu desenvolvimento, mas também para sua saúde. Caso apresentem dificuldades, é necessário investigar possíveis problemas auditivos com o acompanhamento de profissionais especializados.
A fonoaudióloga da FonoClinica Renata Lawder esclarece que “o Processamento Auditivo Central tem como função no nosso cérebro de compreender o som que escutamos. Nossa audição tem duas vias, sendo a via periférica e a via central. A periférica é simplesmente ouvir o som, enquanto a central é realizar a interpretação deste som”, explica.
O Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC) ocorre quando há alterações nas habilidades de compreensão. Como consequência, a criança pode apresentar dificuldades de concentração, escrita, fala e leitura. Renata exemplifica que “após ouvir uma informação, ela geralmente pede para repeti-la. É solicitado para que pegue o chinelo azul e ela volta com uma bola amarela, comportamento que pode indicar o TPAC”.
Os estudos em torno do assunto são relativamente recentes, e o transtorno pode estar relacionado tanto a fatores hereditários quanto a questões ambientais. “Aquela criança que não é muito estimulada auditivamente ou aquela que passou por algum trauma, como o traumatismo craniano, pode afetar o processamento auditivo central”, pontua a fonoaudióloga.
Para um diagnóstico preciso, é essencial o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Renata reforça que “a gente sempre vai atuar com otorrinolaringologistas, neurologistas e psicólogos, para descartar outras questões. O exame é realizado por uma fono e por uma otorrino”. Além disso, o transtorno pode ter comorbidade com outros diagnósticos, como déficit de atenção e dislexia.
Após a constatação do TPAC, o fonoaudiólogo conduz a terapia com o paciente por meio de exercícios e atividades que estimulam as habilidades auditivas, favorecendo uma melhor compreensão dos sons. “Os pais também precisam fazer um acompanhamento em casa e realizar exercícios. Passamos orientações de determinadas atividades que estimulam o nível cognitivo cerebral a fazer novas conexões, capazes de proporcionar melhorias”, finaliza.
O diagnóstico e o tratamento precoce do TPAC são essenciais para minimizar impactos na aprendizagem e no desenvolvimento da criança. Pais e professores desempenham um papel fundamental ao observar sinais e buscar ajuda especializada, garantindo que os pequenos possam compreender melhor o mundo ao seu redor.
Da Redação
TOLEDO