Toledanas estão em Brasília e participam de feira de ciências
A aluna Maria Eduarda Belotto e a sua coordenadora e orientadora do Clube de Ciências Dioneia Schauren do Colégio Estadual Jardim Porto Alegre estão em Brasília nesta semana. A estudante foi finalista da Feira de Iniciação Científica no Pontal do Triângulo Mineiro (FICP) – MG; conquistou o primeiro lugar geral e foi credenciada para viajar até Brasília e participar da 4ª Mostra Nacional de Feiras de Ciências. A programação iniciou na última terça-feira (12) e segue até esta quinta-feira (14).
A Mostra Nacional reúne 32 projetos científicos que se destacaram em feiras municipais, estaduais e nacionais, de 2021 a 2023, em 20 estados brasileiros, além do Distrito Federal (DF).
A orientadora do Clube de Ciências Dioneia explica que as pesquisas classificadas para a Mostra Nacional foram desenvolvidas por estudantes da Educação Básica e com a orientação de seus professores. Além disso, os estudos foram apresentados em feiras e mostras científicas fomentados por editais do CNPq/MCTI.
“A Mostra Nacional reúne trabalhos premiados em feiras estaduais e nacionais. Os alunos veem para Brasília com todas as despesas e passagens custeadas para apresentar as suas pesquisas e o que está movimentando o Brasil”, comenta Dioneia.
A orientadora do Clube de Ciências afirma que essa é a segunda vez que uma pesquisa do Colégio é classificada para a Mostra Nacional. “A aluna tem a oportunidade de estar no parlamento, no Senado e no Congresso. Além disso, o nosso trabalho foi apresentado”.
Mais importante que estar em Brasília, Dioneia ressalta a necessidade de investir em iniciação científica. “É gratificante para os estudantes terem a oportunidade de conhecer o CNPq. A impressão que nos dá é que estar em Brasília é algo tão distante da realidade. Quando estamos aqui, a sensação é única, porque temos a oportunidade de conhecer novos lugares, pessoas e pesquisas”.
PESQUISA – A aluna Maria Eduarda pesquisou uma maneira de produzir cogumelo comestível a base de um substrato alternativo. “O consumo e a produção do cogumelo comestível possuem demandas expressivas. O objetivo do meu estudo é produzir o cogumelo comestível de baixo custo”, destaca a estudante.
Maria Eduarda relata que utilizou materiais de fácil acesso, propiciando que os pequenos produtores pudessem ser beneficiados e também diversificassem a produção em suas propriedades. “Com isso, esse cogumelo comestível seria uma fonte a mais de renda para os produtores”.
A estudante apresentou a sua pesquisa na Mostra Nacional. Para ela, é uma experiência maravilhosa. “Estar em Brasília é uma maneira de demonstrar o nosso conhecimento e como desenvolvemos a iniciação científica”.
Os estados com projetos participantes são: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
PROGRAMAÇÃO – Pelo menos 64 participantes, entre estudantes e professores, mostrarão seus projetos em Brasília nas áreas das ciências e/ou engenharia numa interação entre os participantes de todo Brasil. O encontro itinerante passou, na terça-feira (12), pela sede do MCTI e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Na quarta-feira (13) ocupou o Congresso Nacional e, nesta quinta-feira (14) será a vez do Ministério da Educação (MEC) e Universidade de Brasília (UNB).
O evento é organizado pelo Fórum Nacional de Coordenadores de Feiras e Mostras Científicas e financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Da Redação
TOLEDO
