Toledanos participam de manifestação em frente ao QG do Exército

Pedro Norberto Lotte reuniu mais alguns amigos e, de carro, seguiu de Toledo até Brasília onde, desde o dia 23 de novembro, se uniu a outros milhares de cidadãos que seguem em vigília em frente ao Quartel-General do Exército contra o resultado da eleição presidencial. Pedro Norberto é um entre os cerca de 40 toledanos que estão acampados no local e garantem: só saem quando houver provas definitivas sobre a lisura de todo processo eleitoral.

“Fomos roubados. Não confio nessas eleições”, disse Norberto que foi ao Planalto Central por iniciativa própria. Ainda de acordo com ele, várias pessoas estão lá “até ser resolvido porque hoje o Brasil é um país sem lei e sem confiança”, afirmou ao questionar a legitimidade das urnas eletrônicas.

ORGANIZAÇÃO – A rotina no acampamento montado em frente ao QG do Exército é muito bem organizada, segundo Pedro Norberto Lotte. “Aqui não tem bagunça e a manifestação é livre”, explicou ele que elogiou ainda a segurança e a limpeza do local. Há alguns dias, por exemplo, o Exército tirou das proximidades do acampamento vendedores ambulantes, “mas a manifestação individual de indignação é permitida”, acrescentou Norberto, citando existir um carro de som que tem sido utilizando também para o repasse de informações aos manifestantes.

No acampamento existem banheiros químicos e uma tenda locada pelos toledanos que compartilham ainda a alimentação. “Cada um levou sua barraca e nos organizamos com a comida para que todos possam passar da melhor maneira”, frisou Norberto.

SEM POLITICAGEM – Outro ponto destacado pelo toledano é não existir o envolvimento político. Geralmente, de acordo com ele, quem tem repassado alguma informação é alguém do próprio Exército. A única que aparece com mais frequência é a deputada federal Carla Zambelli, “mas como cidadã e não como política. Ela tem sido bastante coerente e o pessoal gosta muito”, comentou Norberto.

Reuniões também são feitas com frequência para manter a ordem em frente ao complexo militar.

Da Redação

TOLEDO

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