Unioeste na Comunidade: projeto esteve no colégio Léo Flach durante o SEU 

Como parte das atividades do XXI Seminário de Extensão da Universidade Estadual do Oeste do Paraná realizado na última semana, o projeto Unioeste na Comunidade esteve presente na última quinta-feira no Colégio Estadual do Léo Flach, em Francisco Beltrão.  

Alunos de diversos cursos de graduação da Unioeste realizaram a aferição de pressão, teste de glicemia para prevenção de diabetes, orientação nutricional, avaliação odontológica, e prevenção de ISTs para professores, funcionários e alunos, além de receber a comunidade externa.  

As atividades extensionistas aproximam a universidade da comunidade e exigem ações presenciais. Para a pró-reitora de Extensão da Unioeste, Fabiana Veloso, a volta das atividades presenciais é uma alegria para a extensão Universitária. “Nós precisamos desse presencial para a maioria das ações extensionistas que vão até as comunidades mais vulneráveis. E essa presencialidade é importante pela concepção de extensão, mas também porque nós conseguimos chegar a espaços muito mais distantes que a tecnologia às vezes não chega”, coloca. 

Essa é a segunda vez que o projeto acontece em Francisco Beltrão. “A gente acaba levando as ações e se aproximando mais de um público que às vezes não tem acesso a essas atividades”, destaca a sub-coordenadora do projeto Adriane de Castro Martinez, docente do curso de Odontologia.  

Marina Aparecida Sangi é dona de casa e esteve no Colégio recebendo os atendimentos. “Vim participar hoje aqui, achei muito bacana o que estão fazendo porque a gente vê pouco isso aqui”, aponta. Os testes mostraram que ela está bem, mas quando identificado algum tipo de alteração, os profissionais fazem o encaminhamento para os serviços do município, durante a visita foram feitos três encaminhamentos odontológicos.  

Os acadêmicos de Nutrição do campus de Francisco Beltrão tiveram uma aula prática de Avaliação Nutricional e Nutrição Social desenvolvendo atividades para avaliação do estado nutricional por meio do entendimento do consumo alimentar, além da aferição do peso, altura e circunferência da cintura, com o intuito de identificar o excesso de peso e também situações de risco. “A percepção dos alunos em relação a atividade foi muito satisfatória, então são conteúdos aí que eles já trabalharam em períodos anteriores aí na disciplina e hoje eles puderam colocar na prática”, destaca a docente do curso Mariana Abe Vicente Cavagnari. 

            Oficinas 

A visita também contou com diversas oficinas que envolveram a comunidade escolar. Os professores tiveram as seguintes oficinas: mapas conceituais e sua utilização em distintos contextos; O papel do professor na prevenção de IST’s nas escolas; Escola, comunidade e seus sujeitos e relações de conhecimento nas escolas públicas do campo: as trilhas escola-família e inventário da realidade; energias renováveis: um tema a ser abordado em sala de aula. Também foi realizada oficina para as merendeiras com o tema Boas práticas de manipulação de alimentos.  

Já os alunos tiram atividades recreativas e oficinas de Badminton; Energias renováveis: um tema a ser abordado em sala de aula; Numape Francisco Beltrão e um debate sobre papéis de gênero; Minicurso HPV: consolidando conhecimentos para a prevenção; Projete Educação Científica; Sol, amigo da infância. Também foram realizadas oficinas para a comunidade e para profissionais de saúde. 

Os acadêmicos do curso de Educação Física do campus de Marechal Cândido Rondon, orientados pelo professor Aristides Pereira da Silva Junior, desenvolveram oficinas de Badminton, futsal e handebol e atividades recreativas, lúdicas e criativas. “De maneira geral as crianças gostam muito de esporte, de atividades, aula de educação física, é um número grande de crianças, então pra elas tá sendo muito bacana e para os nossos acadêmicos também uma grande possibilidade de atuação na prática real com eles”, salienta o docente. 

Para as crianças, esse momento de recreação foi uma diversão, uma das atividades trazidas pelos acadêmicos era procurar objetos escondidos pelo pátio do colégio, Henrique Sampaio, de 11 anos, chegou a suar para concluir a atividade. “Gostei de brincar, estava brincando, tentando achar as coisas, mas só encontrei o avião de papel e a luva”. 

Edna Goretti Menegatti Mocellin, diretora da escola agradeceu emocionada a presença da Unioeste no Colégio. “Todo conhecimento que trouxeram, que pode parecer irrelevante, aqui é muito grandioso. É importante manter alguns trabalhos, porque aqui muitas situações são naturalizadas, como a questão da violência, da saúde, nutrição. Sintam-se todos bem-vindo e acolhidos sempre aqui no colégio”. 

A professora do colégio, Rosilea de Oliveira, ressaltou a importância de a Universidade estar presente na escola, para que os alunos sintam interesse de um dia estar na universidade pública. “Para os alunos, desperta aquela curiosidade. Desperta o interesse de estar em uma universidade pública. Então esse ‘eu também posso’ para nós é muito importante. É isso que nós professores queremos, é isso que nós desejamos para nosso aluno: que ele tenha esse interesse, que eles tenham esse despertar, essa vontade. Então, a gente sente que eles tão tendo um dia muito especial”. 

Também presente na ação, o major Rogério Gomes Pitz destacou a importância de levar para o bairro atividades de saúde, esportiva e educativa. “Vejo com muitos bons olhos esse projeto de extensão da é se aproximar mais da comunidade, ele auxilia tanto na formação do acadêmico, do aluno e traz acima de tudo um serviço então essa integração da universidade com a comunidade”, apontou. 

Qualquer dúvida ou problema entre em contato: 
(45) 3220-3122 

Atenciosamente,

Assessoria de Comunicação Social
Central de Notícias Unioeste – CNU

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