UTFPR: LaBiM passa a ser utilizado para pesquisas na área de biotecnologia de microrganismos

No início do ano passado, o Laboratório de Biotecnologia de Microrganismos (LaBiM) da Universidade Tecnologia Federal do Paraná (UTFPR), campus de Toledo, passou a atender a comunidade em geral com a realização de testes da Covid-19. Após um ano de atendimento – diante do combate da doença e dos número de casos – o LaBiM deixa de realizar esses exames e passa a ser utilizado para pesquisas na área de biotecnologia de microrganismos.

O LaBiM obteve, em 2022, a licença sanitária, o alvará de funcionamento e a habilitação junto ao Laboratório Central do Estado (Lacen) para realização de testes diagnósticos da Covid-19 por RT-PCR (teste feito a partir da coleta de amostra de saliva). As certificações permitiram que o LaBiM pudesse ampliar suas ações.

Durante todo o período desse trabalho, o LaBiM realizou um pouco mais de 1600 exames de Covid-19. “Nós encerramos os exames de Covid-19 em janeiro deste ano”, cita o professor e responsável técnico pelo Laboratório de Biotecnologia de Microrganismos (LaBiM), Thiago Cintra Maniglia,

O responsável técnico explica que a estrutura será usada para a realização de pesquisas na área de biotecnologia de microrganismos. “O trabalho consiste na pesquisa com microrganismos que tenham potencial biotecnológico para aplicação na agricultura como biofertilizante e bioinseticidas, na indústria”, pontua.

IMPACTO NA COMUNIDADE – “O laboratório deve participação ativa no combate a pandemia na cidade de Toledo. O laboratório esteve a disposição do município e do estado do Paraná, pois é parte da rede de labortóriosn habilitados pela SESA para realização de exame RT-PCR diagnóstico da Covid-19. O exame de PCR é muito eficiente, porém dependendo do caso pode demorar alguns dias para sair o resultado. O maior benefício do nosso laboratório para a comunidade foi justamente na velocidade de liberação do resultado, que era em torno de 3 a 4 horas após a coleta”, destaca o professor ao mencionar que o laboratório ajudou muito também na formação de alunos, pois passaram pelo estrutura mais de dez alunos.

PADRONIZAÇÃO – Para que a estrutura se tornasse realidade, a Universidade contou com mais de R$ 235 mil provenientes do Ministério Público do Trabalho para a aquisição dos equipamentos. Conforme o professor, a própria Universidade investiu mais de R$ 100 mil para fazer a construção física. Todo esse processo demorou aproximadamente um ano.

Com 50 metros quadrados, o espaço possui o nível de segurança biológica 2, voltado para a realização de exames moleculares para detecção de doenças infecciosas. O campus de Toledo foi o segundo a receber o laboratório para a detecção rápida dos casos de Covid-19.

IMPORTÂNCIA PARA A COMUNIDADE

O projeto piloto interno teve início em agosto de 2021. A iniciativa tinha como objetivo padronizar os protocolos e ter confiança nos testes. Nos primeiros exames, as pessoas que tiverem positivo para Covid-19 realizaram os testes em outros laboratórios e também receberam parecer positivo, isso fez com que o projeto tivesse 100% de acerto.

Da Redação

TOLEDO

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