Governo do Estado organiza começo da vacinação contra a influenza

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EXPECTATIVAS – O município de Toledo recebe nos próximos dias, as doses da vacina contra a Influenza. O quantitativo do imunizante será apresentado em reuniões com as equipes ainda nesta semana, assim como o número de pessoas dentro dos grupos prioritários.
A enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Rosana Cerbarro, explica que a vacina agora vai estar na rotina e deve ser aplicada em crianças a partir de seis meses até menores de seis anos, idosos com 60 anos ou mais e gestantes. “São os grupos mais vulneráveis para a doença e a expectativa é de alcançar o maior número de pessoas vacinadas com essa campanha ao longo do ano”.
Rosana lembra que nos dois últimos anos, a campanha de vacinação contra a Influenza houve uma queda na procura pela vacina. “Os índices vacinais caíram após o período crítico da Covid-19 e a meta de vacinação dos grupos prioritários não foi alcançada nestes dois período. Esperamos que agora possamos ter números melhores e uma população mais protegida contra a gripe e suas complicações”.
PROTEÇÃO – Um dos aspectos considerados importantes pelo chefe da 20ª Regional de Saúde de Toledo Fernando Pedrotti é o técnico. Ele explica que os vírus circulam mais durante o inverno e a vacina leva em torno de três semanas para conferir uma adequada proteção ao ser humano. “Quando o cidadão aguarda muito tempo, ele pode ficar sem a proteção da vacina no tempo em que precisaria estar com ela. É fundamental que o público-alvo da campanha busque a vacina o quanto antes”.
Pedrotti enfatiza que as pessoas precisam estar vacinadas antes do pico da circulação dos vírus respiratórios. “O pico da circulação viral em nosso meio é no inverno. Lembrando que não é por causa do frio, e sim, pelos hábitos da população. Os grupos, considerados prioritários, são os que possuem maior risco para contrair a doença e, por consequência, de aumentar o risco de transmissão”.
Ele complementa que as pessoas tendem a aglomerar mais no frio e a manter os ambientes mais fechados. “Isso aumenta as taxas de transmissão de vírus respiratórios e, especialmente, o vírus da influenza”.
PREVENÇÃO – O chefe da 20ª Regional de Saúde de Toledo recorda que os grupos prioritários da Campanha são: gestantes e puérperas; adultos com mais de 60 anos; crianças a partir de seis meses e menos de seis anos de idade; pessoas com doenças crônicas, em especial as cardiorrespiratórias, diabetes e obesidade; professores; povos indígenas; pessoas em situação de rua; profissionais que atuam nas forças de segurança e salvamentos, como polícias e bombeiros e caminhoneiros.
Também fazem parte do público-alvo motoristas de ônibus rodoviário, quer seja ônibus coletivo ou de linha; profissionais que trabalham junto a população privada de liberdade e quem está detida. “É fundamental buscar a vacina o quanto antes. As autoridades possuem um olhar especial para quem tem mais chance de evoluir para complicações, para o óbito ou para quem faz parte atividades que está em contato com muitas pessoas (se contrair o vírus pode transmiti-lo com mais facilidade).
SEGURA – Pedrotti enfatiza que a vacina contra a Influenza é considerada segura. “É uma vacina usada há muitos anos e ela é atualizada anualmente. Por isso, a importância da população da população estar atenta ao período para tomar a vacina ou até mesmo não fazê-la”.
O chefe da 20ª Regional menciona que as autoridades esperam que a sociedade tenha mais consciência com a sua saúde. “Portadores de doenças respiratórias crônicas, doenças cardíacas, renais, hepáticas ou neurológicas, crônicas são algumas das pessoas que precisam tomar a vacina no período correto. Precisamos que elas busquem pela vacina”.
Em 2025, a vacina influenza trivalente, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), apresentará três tipos de cepas de vírus em combinação: A/Victoria (H1N1), A/Croatia (H3N2) e B/Austria (B/linhagem Victoria). Cada frasco contém dez doses de 0,5ml e pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação e com outros medicamentos. “É fundamental que as pessoas busquem se vacinar e, principalmente, proteção”, finaliza o chefe da 20ª Regional de Saúde de Toledo Fernando Pedrotti.
Da Redação
TOLEDO