Varíola do macaco: Regional de Saúde enfatiza a adoção das medidas de prevenção

Na última quarta-feira (29), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informa que o Paraná possui três casos suspeitos de Monkeypox ou varíola dos macacos. São três homens com idades entre 27 e 39 anos que residem em Curitiba, Cascavel e Londrina.

De acordo com a Sesa, os pacientes possuem históricos de viagem para São Paulo, França, Inglaterra e Turquia. “As amostras dos suspeitos foram coletadas e estão em processo de envio para o Laboratório Central do Estado (Lacen/PR), responsável pela articulação com o Ministério da Saúde para envio ao Laboratório de referência para casos desta doença, em São Paulo”.

ORIENTAÇÃO – O diretor da 20ª Regional de Toledo, Fernando Pedrotti, explica que a orientação é atenção, vigilância e ação. Ele comenta que sem a necessidade de medo ou de pânico por parte da população. Até a última quarta-feira, a Regional – a princípio – não tinha caso suspeito desta doença.

Contudo, Pedrotti destaca a importância da adoção das medidas de prevenção, como não compartilhar roupas, toalhas, roupas de cama enfim. “Uma vez que a principal forma de transmissão se dá pelo contato direto”.

Ele explica que a transmissão ocorre por meio de contato direto com lesões de pele ou mucocutâneas infectadas. “Isso inclui contato face a face, pele a pele, boca a boca ou boca a pele, e gotículas respiratórias (e possivelmente aerossóis de curto alcance que requerem contato próximo prolongado)”. Pedrotti menciona que esses são modos de transmissão que se encontram em um documento da Organização Pan-Americana da SAúde (OPAS).

Conforme o diretor da Regional, o vírus entra no organismo através de soluções de continuidade da pele, superfícies mucosas (por exemplo, oral, faríngea, ocular e genital) ou através do trato respiratório.

Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.

NOTA – A Sesa fez a Nota Orientativa nº 01/2022 sobre o fluxo assistencial para os casos suspeitos na semana passada. O documento foi enviado aos municípios para orientação. Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde criou uma página destinada a informações e publicações sobre a doença.

Da Redação

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