Vegetação de restinga é barreira natural para casos de ressaca na praia
Projeto de Recuperação da Costa Brasileira, realizado pelo Instituto-E, possibilitou o plantio de cerca de 40 mil mudas nativas de restinga e mais de 10 mil m2 de área recuperados entre Ipanema e Leblon
Projeto de Recuperação da Costa Brasileira, realizado pelo Instituto-E, possibilitou o plantio de cerca de 40 mil mudas nativas de restinga e mais de 10 mil m2 de área recuperados entre Ipanema e Leblon
A vegetação de restinga, que tem um importante papel socioambiental, funciona como uma barreira de proteção no caso de ressacas e ventanias, como a que tomou a orla do Rio de Janeiro no feriado levando água e areia para além do calçadão.
O Instituto-E é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e realiza o projeto em formato de PPP (Parceria Público-Privada) junto com a Prefeitura do Rio de Janeiro.
Com o objetivo de desenvolver ações conjuntas para preservar a vegetação nativa costeira, bem como sua flora e fauna originais, desde 2009 o Instituto-E promove o Restinga, Projeto de Recuperação da Costa Brasileira, hoje com atividades nas praias de Ipanema e Leblon.
O Instituto-E viabiliza a manutenção diária dos espaços, o replantio de mudas e ações de conscientização ambiental. Atualmente, o projeto é responsável por 28 canteiros de vegetação nas orlas desses bairros. A iniciativa pioneira já possibilitou o plantio de cerca de 40 mil mudas nativas, mais de 10 mil m2 de área foram recuperados, e 6 mil m2 de areia foram remanejados para as restingas.
O Instituto-E e a Osklen, como parceira, entendem a importância do Projeto como uma ação de cidadania que, além de gerar impactos ambientais positivos, promove a valorização da cultura da praia e a conscientização da sociedade para a importância da preservação da nossa flora e fauna nativas.
“A restinga tem um importante papel no ecossistema das praias. Contribui para fixar as dunas litorâneas e promove uma forte resiliência urbana, protegendo a orla em momentos de ressaca, como a que acabamos de vivenciar. Onde há essa vegetação, há uma maior contenção do mar e da erosão“, explica Mariana Bazzoni, diretora executiva do Instituto-E.
Link vídeo praia com ressaca e restinga: clique aqui.
– Dados de impacto do projeto:
● 28 canteiros de restinga adotados
● 6 mil m2 de área remanejada para as dunas
● +10 mil m2 de área replantada
● Cerca de 40 mil mudas de restinga plantadas
Espécies nativas plantadas:
– Ipomeia: Ipomoea pes caprae
– Feijão da praia: Canavalia rósea
– Perpétua: Alternanthera marítima
– Carrapicho: Blutaparon portulacoides
– Guriri: Allagoptera arenaria
– Sofora: Sophora tomentosa
– Senna pendula
– Hidrocotile: Hidrocotyle bonariensis
Da Assessoria FleishmanHillard