Verão: pets ficam mais vulneráveis a pegar carrapatos e pulgas
É comum que gatos e cachorros sofram mais ataques de pulgas e carrapatos no verão. O clima quente e úmido favorece a infestação desses parasitas. Nem mesmo os pets criados dentro do ambiente doméstico estão livres do problema, por isso, os donos devem estar atentos no período que compreende de dezembro a março.
O médico veterinário, Daniel Tranquino, explica que a picada pode causar doenças, além do incomodo. Ele cita que, durante o verão, os pets ficam mais vulneráveis a sofrerem algum tipo de infestação, pois é neste período acontece a reprodução desses parasitas, ou seja, exige mais atenção e cuidados com os cães e gatos.
“Uma das formas mais comuns de contaminação é o contato com outros animais, pois com esse contato, os cães e os gatos podem pegar parasitas durante uma visita ao pet shop ou um simples passeio na rua. Para evitar o contágio, uma dica é dedetizar – com inseticidas indicados para a prática – os espaços de permanência do animal de estimação”, orienta.
O profissional comenta que é mito acreditar que a utilização de produtos de limpeza irão eliminar os parasitas. Ele pontua que é recomendado fazer o uso de medicamentos – sempre que prescritos pelo médico veterinários de confiança – e utilizar coleiras nos passeios para evitar o contato com outros pets.
TRATAMENTO – O pet ao ser picado por um parasita pode desenvolver alergia e coceira. As pulgas transmitem o Dipylidium caninum (um tipo de parasita intestinal) e a puliciose (alta infestação por pulgas), que podem causar anemia, principalmente, em filhotes e em animais debilitados. Já o carrapato é transmissor de doenças conduzidas por protozoários (babesiose) e por bactérias (erliquiose). A babesiose infecta e destrói glóbulos vermelhos e a erliquiose destrói os glóbulos brancos.
“São doenças que, infelizmente, podem levar a óbito o animal de estimação, por isso, é preciso estar atento e cuidar do pet. Nos casos de contaminação, é preciso procurar ajuda profissional o mais rápido possível para iniciar o tratamento adequado”, conclui.
Da Redação
TOLEDO